5 De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,
6 Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,
7 Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;
8 E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.
9 Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome.
Por Maurício Arruda
Quantas vezes ouvimos a frase “Hoje o poder de Deus” fará isso ou aquilo? Surpreendemos-nos quando vemos ou ouvimos acerca do poder de Deus. Quando o assunto é milagre, nossa mente e coração ficam frenéticos e cheios de um prazer momentâneo.
Paulo nos exorta a termos o mesmo sentimento que houve em Jesus Cristo, que sendo o todo poderoso, o grande, o rei dos reis, não quis ser igual a Deus, antes se humilhou e preferiu ser igual a eu e você, e mais do que isso, foi obediente até a sua morte.
Temos a mania de grandeza e isso até mesmo dentro das igrejas. Achamos-nos melhores, pois fazemos parte o ministério A ou B que é melhor do que o C. Gostamos mesmo é de ter lugar reservado quando chegamos à igreja, afinal não somos apenas membros ou servos, somos os rotulados “Oficiais”.
Qual a vantagem disso a não ser um mero reconhecimento de homens. Pobre que somos não aplicamos a palavra de Deus no nosso dia a dia. Somos sim corruptíveis por simples cargos eclesiásticos, diferente de quando chegamos à igreja. Podres, nus, cheios de pecado, sujos, preconceituosos. Será que mudamos mesmo?
Existem dois tipos de cruz, a primeira aquela que Jesus carregou por mim e por ti e por isso hoje temos acesso a Deus livremente. A segunda a de Mateus 16:24 “Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me”.
Não! Nós não fazemos isso diariamente, nós fazemos aos domingos à noite. Em casa, no trabalho, com nossos familiares e com o cara que me xinga no sinal, usamos a primeira cruz, afinal Deus nos perdoa.
Precisamos mudar a “oração do poder” e pedirmos exatamente isso que lemos acima. Orar para Deus nos dar poder para abrirmos mão das cadeiras cativas, dos títulos de líderes e pastores, que deixaram a humildade de lado e adotaram a arrogância. Precisamos ainda do poder para sermos verdadeiramente humildes e mansos, como Jesus nos ensina, poder para deixarmos de ser irreverentes à termos reverência na casa de Deus e com tudo que é relacionado a Deus que é santo e digno de ser tratado como realmente é. E por fim o poder para perseverarmos em seguir a Deus ainda que não sejamos "poderosos", pois o que importa na verdade é que Ele já recebeu todo o poder e nós apenas contemplamos as tuas maravilhas.
Voltemos ao evangelho puro e simples como Jesus. Aprendemos nesta passagem, no verso 9 que Jesus, o Rei soberano foi exaltado, e pela sua simplicidade, humildade e mansidão recebeu um nome que é sobre todo nome e Ele vive eternamente.
Glórias pois a Ele e a tua palavra maravilhosa.
No mais, tudo na Santa Paz.
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