
Quando o pecado entrou no mundo, todos os homens foram nivelados ao estado de pecadores (Rm 3.23; 5.12). Deus podia ter posto fim ao "projeto homem", porém já tinha um plano redentor: "... encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia" (Rm 11.32). Em outras palavras, é como se Deus colocasse à disposição de toda a humanidade o "navio da salvação". Quem entrar nesse navio e permanecer nele até ao fim chegará ao "porto da salvação" (Hb 3.6). Quem quiser pode entrar em outras "embarcações" ou "canoas furadas".
Contudo, é melhor permanecer no "navio da salvação", em Cristo! Só há, pois, a segurança da salvação para as ovelhas que permanecerem na mão do Bom Pastor, que disse: "... dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão" (Jo 10.28). Ninguém pode arrebatar, raptar, o crente da mão de Jesus. Todavia, o crente pode negar a sua fé, seguindo a falsos doutores (2 Tm 4.1-5).
Quem confia cegamente na segurança da salvação, sem santificação e vida de renúncia, pode ser comparado àquelas pessoas que embarcaram no Titanic. Achavam que o navio jamais afundaria... Que engano! Em 2 Coríntios 1.13, está escrito: "Porque nenhumas outras coisas vos escrevemos, senão as que já sabeis ou também reconheceis; e espero que também até ao fim as reconhecereis". Vigiemos, pois, para que não soframos um "naufrágio na fé" (1 Tm 1.19). Atentemos para a advertência da Palavra de Deus, que diz: "Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia" (1 Co 10.12).
Por: Ciro Sanches Zibordi
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