20/02/2014

Crente Zagallo - A Superstição no Ambito Cristão!



Mário Jorge Zagallo, conhecido como o "velho lobo", técnico da seleção brasileira campeã de 70 e auxiliar técnico de Parreira em 94, afirmava que a razão de suas vitórias era o número 13. Ele acreditava piamente de que o número 13 o ajudava em seus empreendimentos. Isso é claramente, superstição. 

Elemento que faz parte não somente da vida de Zagallo, mas de grande parte da população.  Acredita-se, por exemplo, que quando se quebra um espelho, atrai sete anos de azar; quando um gato preto cruza o caminho é um mau presságio; e é necessário bater três vezes na madeira quando se ouve uma afirmação negativa;  Afirma-se que "varrer a sujeira para fora de um estabelecimento afasta os clientes" e "colocar a vassoura virada atrás da porta expulsa o indesejável visitante". 

Essas são algumas das superstições que fazem parte da vida de muita gente. Mas a pior delas é aquela que ocorre no âmbito cristão.

Há um bombardeio dessas "superstições cristãs" atualmente. 

Crê-se que tomar a água que recebeu oração especial de um dos 318 pastores é mais eficaz do que uma "oração comum" feita sem a utilização da água.

A oração com a imposição das mãos do "bispo" e/ou "apóstolo", surte mais efeito do que a oração feita por "qualquer" crente. 

Distribuem-se, por preço absurdo, óleos ungidos, sal grosso, vassoura da purificação da casa, perfuminhos para o casamento feliz, lâmpadas para que o lar fique iluminado, pedras vindas de Jerusalém, águas do rio Jordão, lenço do Valdomiro, com o propósito de abençoar com mais eficácia a vida das pessoas e fronha ungida para ter bons sonhos, além do martelo que quebra todo e qualquer tipo de "maldição".

O jargão "em nome de Jesus" tem sido usado para tudo. Ouvi uma mulher falar com sua filhinha: "venha para cá em nome de Jesus". Esse é um dos jargões que tem sido utilizado como superstição, assim como o "tá repreendido", "misericórdia", "Deus é dono do ouro e da prata" e por aí vai...

Percebe-se uma mescla entre algumas verdades legitimas e crenças populares que desvirtuam o real significado. Superstições que têm como elementos os objetos, as palavras e personagens bíblicos. Concepções que precisam ser julgadas à luz da palavra bem interpretada. Tal qual no período medieval, alguns cristãos acreditam em superstições absurdas, que resultam em uma desconfiguração do testemunho do real cristianismo, sem falar no fato de que estes homens e mulheres, com aparência de piedade, estão nas trevas da ignorância. 
   
É necessário que, ao invés de as pessoas procurarem bênçãos imediatas através de métodos ilegítimos baseados em concepções infundadas, estas busquem saber o que, de fato, Deus nos instrui em sua palavra. 

Cuidado para que não sejas um  “Crente Zagallo”.

créditos: Pr. Josguimar
adaptações: Mauricio Arruda.