25/03/2011

Testando meu conhecimento bíblico 0008



Dando continuidade nos testes, vamos ver quem está afiado na palavra:

Esta passagem abaixo, relata uma frase dita por Jesus em sua crucificação.  Leia atentamente e responda qual alternativa é a correta:

E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni! Mateus 27:46.


( ) Eli, Eli, Lamá é um nome atribuído a Deus.
( ) Deus meu, Deus seu, Deus nosso, Deus vosso, onde está tu?
( ) Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?
( ) Não vou cair nessa! Todas alternativas são falsas.

24/03/2011

Intercessão

E, faltando o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho. Disse-lhe Jesus: Mulher que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora.Jo 2.3,4.

Oração intercessória foi o que Maria fez!

Oração de quem se interessa e de quem acredita na possibilidade da mudança.

Maria se interessava pela sorte do casal e sabia que Jesus podia fazer algo, provavelmente já havia visto algo nessa direção.

A intercessão depende de dois componentes: do amor que se importa com o outro e da fé que acredita no Deus do impossível; não só que Ele o pode, mas que ele quer abençoar.

Vivemos num mundo individualista e por demais explicado. É preciso recuperar o amor que se importa com a angústia do outro, mesmo que seja uma angústia que pareça superficial, como o término do estoque de vinho ruim de uma festa pobre. Por que a intensidade da dor, só a sabe quem a sente.

Maria viu a dor além das aparências, a dor do vexame, da impotência, da angústia de quem parece ser vencido pela história, que privilegia os que podem e deserda os destituídos do poder. E do outro lado, viu o libertador, aquele que pode trazer a eqüidade.

Precisamos reaprender a crer naquele que pode realinhar a humanidade e as moléculas.

A intercessão, também, nos realinha, Maria esperava por algo que Jesus ainda não podia dar: reconhecimento. Se ele fizesse um milagre estonteante, ficaria comprovada a sua origem especial, mas Jesus tinha senso de missão e de reverência ao seu Pai. E Maria voltou para a intercessão pura e simples.

Quando a gente ora pelo outro, Deus cura a gente. Como mudou a sorte de Jó, enquanto este orava por seus amigos (Jó 42.10).

Créditos: Ariovaldo Ramos

18/03/2011

Qual o lixo que mais fede?


Por Maurício Arruda


Fico impressionado como o número de gente que gosta de falar do lixo dos outros tem aumentado. Mas antes de dissertar sobre o assunto, vamos entender alguns parâmetros:

1- Publicar um acontecimento, seja este bom ou rim, com a finalidade de informar, é positivo e saudável! Creio que a verdade, quando não se tem o caráter ofensivo ou difamatório, deve ser estampada sempre independente do meio.

2- Usar de um erro alheio, de uma falha de conduta ou mesmo um ato inconseqüente de outrem a fim de se valer deste para levar auto-crédito, é no mínimo desprezível. Ainda mais quando o assunto é a vida da igreja, pastor, liderança ou membro (s).

Como um assíduo leitor, gosto de ler blogs cristãos, sites, revistas, bons livros e claro a bíblia. Isso além de enriquecer meu vocabulário, enriquece também a minha vida cristã, pois há muita coisa boa sendo publicada. Mas há alguns anos tenho notado que o rótulo de "subversivos" tem aumentado consideravelmente nos ditos blogs e sites cristãos. Quanto ao crescimento desenfreado destas páginas, não tenho nada contra, mas o problema surge com o conteúdo que estas mesmas pessoas estão publicando.

O que piora consideravelmente quando noto que estes, são na maioria pastores, pessoas que teoricamente deveriam instruir segundo o que a bíblia ensina, e jamais ter o foco na crítica destrutiva, e isto é comum de se ver ou ler nestes sites.

Não vou dar “nomes aos bois”, pois creio que estaria agindo da mesma forma ou ao menos atraindo os olhos do meu leitor para o meu blog ou até mesmo para os posts publicados nestes outros blogs “subversivos”. Mas, diga-se de passagem, que apelo mais ridículo!

Como se não bastassem os textos destrutivos e mal intencionados, estes "pastores" usam a bíblia com o propósito de denegrir ou ridicularizar o outro. Não é preciso ser muito inteligente para perceber que o único propósito que estas pessoas tem no íntimo, é a autopromoção e dizer que o outro não vale muita coisa. Será mesmo?

Frases como: “O Deus que ele serve não é o Deus da bíblia”, “ A igreja dele...", "O que ele prega..." são facilmente vistas nestes textos infelizes e desprovidos dos interesses do Reino de Deus, que hoje chamam bastante atenção em alguns leitores e seguidores. Certamente de gente da mesma estirpe. Não quero colocar aqui nenhum texto bíblico, pois teríamos "N" textos para justificar que estas ações são reprovadas por Jesus e na minha ótica, são nojentas.

Na verdade hoje, vale de tudo para atrair seguidores, ainda que seja expor a vida alheia falando mal, e muito mal de outra pessoa que a bíblia chama de "próximo", falando mal de igreja X ou Y, isso porque a igreja é de Jesus, falando que fulano não presta e não fez teologia, etc. Estes esquecem, que quando falam mal de alguém, magoam a Deus que ama a todos incondicionalmente.

Concluo que além de mudança de caráter, de ser religioso, de ser soberbo, etc está faltando é amor nestes pobres corações, que certamente correm o risco de vivenciar as palavras dos versos 22 e 23 de Mateus 7 que diz:

Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.

Ao invés de gastarem seu precioso tempo com publicações difamatórias ou por um rótulo irrelevante de subversivo, porque estes não ocupam seu tempo servindo ao próximo? E porque não dizer a este próximo mesmo que cometeu ou comete erros, seja da igreja A, B ou C? Por que ao invés de estender a mão para quem paga um preço para viver o evangelho, que sabemos que não é fácil, basta um erro deste, para outro que também se diz evangélico ou cristão, apunhalar sem dó? Isso é Reino de Deus? Será que lá no céu vai ter um lugar diferenciado para os subversivos, pastores mais ungidos ou teólogos cheios da sã doutrina? Será que o Senhor ama mais o que erra ou o que se auto-promove com o lixo alheio? Não... talvez Ele ame o que tem mais seguidores ou seria o que fez teologia e prega melhor? O que vale o sacrifício de Jesus para estes? 

Longe de responder estas questões, quero deixar explícita a minha repugnância quanto a este tipo de atitude, e usar da misericórdia que o Senhor tem colocado a cada dia em minha vida para com estes.

Quero ainda me valer das palavras de Paulo na epístola de Romanos 7:24, mas prefiro investir meu tempo em algo que me traga conhecimento, sobretudo do reino de Deus e não achar que sou melhor ou pior do que meu próximo, produzindo textos que em nada glorificam o nome de Deus.


Convém matar o erro, porém salvar aos que vão errados. Agostinho de Hipona

Maranata!

17/03/2011

Santa Misericórdia



Zacarias 1:16 - Portanto, assim diz o SENHOR: Voltei-me para Jerusalém com misericórdia; nela será edificada a minha casa, diz o SENHOR dos Exércitos, e o cordel será estendido sobre Jerusalém:

Eu sou fruto da misericórdia de Deus! Não nasci cristão (na verdade, ninguém nasce, decidimos ser cristãos em algum momento de nossa vida). Minha vida antes da conversão reflete tudo de ruim que o pecado pode fazer em um ser humano. Mas eu, que não merecia misericórdia, alcancei misericórdia!

Hoje, há um evangelho sendo pregado por aí, que não conduz seus ouvintes a entenderem que precisam da misericórdia divina. Há uma geração de religiosos decretando a vitória e profetizando benção, mas não entendem o preço pago na cruz pelos seus pecados. Não perceberam que precisam do perdão de Deus para não perecer na condenação com o mundo ímpio!

Nunca se esqueça da misericórdia do Senhor. É por ela que somos salvos! É por ela que estamos de pé!

Reflita!

Creditos: Pastor Sérgio Fernandes

07/03/2011

Corrigindo nossos passos - Inveja da prosperidade do ímpio



Malaquias 2:17 - Enfadais ao SENHOR com vossas palavras; e ainda dizeis: Em que o enfadamos? Nisto que dizeis: Qualquer que faz o mal passa por bom aos olhos do SENHOR, e desses é que ele se agrada, ou, onde está o Deus do juízo?

A situação em Israel era tão caótica que o povo chegou ao ponto de enfadar a Deus. Se as misericórdias divinas não se renovassem a cada manhã (Lm 3.22), e se o Pai não fosse imutável (Ml 3.6), este povo há muito teria perecido.

A Bíblia fala exatamente o que enfadou o Senhor: o povo sentia inveja do homem mau. Isso mesmo! Viam a prosperidade dos ímpios e reclamavam contra Deus. Isso é muito parecido com nossos dias. Quantos crentes andam por aí reclamando que o ímpio vive uma vida mais tranquila que o crente. Você já viu alguém fazendo isso?

Agora me responda: o ímpio tem salvação? Tem esperança? Foi lavado no sangue de Cristo para ter seus pecados perdoados? Qual o destino eterno do ímpio? Será mesmo que ele está em melhor condição do que um crente que passa tribulações?

Pense nisso!

créditos: pastor Sérgio Fernandes

01/03/2011

7 Características de igrejas que cometem abuso espiritual


Texto: Ronald M. Enroth


1) Scripture Twisting (Distorção da Escritura): para defender os abusos usam de doutrinas do tipo "cobertura espiritual", distorcem o sentido bíblico da autoridade e submissão, etc. Encontram justificativas para qualquer coisa. Estes grupos geralmente são fundamentalistas e superficiais em seu conhecimento bíblico. O que o lider ensina é aceito sem muito questionamento e nem é verificado nas Escrituras se as coisas são mesmo assim, ao contrario do bom exemplo dos bereanos que examinavam tudo o que Paulo lhes dizia.

2) Autocratic Leadership (liderança autocrática): discordar do líder é discordar de Deus. É pregado que devemos obedecer ao ditador, digo discipulador, mesmo que este esteja errado. Um dos "bispos" de uma igreja diz que se jogaria na frente de um trem caso o "apóstolo" ordenasse, pois Deus faria um milagre para salvá-lo ou a hora dele tinha chegado. A hierarquia é em forma de pirâmide (às vezes citam o salmo 133 como base), e geralmente bastante rígida. Em muitos casos não é permitido chamar alguém com cargo importante pelo nome, (seria uma desonra) mas sim pelo cargo que ocupa, como por exemplo "pastor Fulano", "bispo X", "apostolo Y", etc. Alguns afirmam crer em "teocracia" e se inspiram nos líderes do Antigo Testamento. Dizem que democracia é do demônio, até no nome.

3) Isolationism (Isolacionismo): o grupo possui um sentimento de superioridade. Acredita que possui a melhor revelação de Deus, a melhor visão, a melhor estratégia. Eu percebi que a relação com outros ministérios se da com o objetivo de divulgar a marca (nome da denominação), para levar avivamento para os outros ou para arranjar publico para eventos. O relacionamento com outros ministérios é desencorajado quando não proibido. Em alguns grupos no louvor são tocadas apenas músicas do próprio ministério.

4) Spiritual Elitism (Elitismo espiritual): é passada a idéia de que quanto maior o nível que uma pessoa se encontra na hierarquia da denominação, mais esta pessoa é espiritual, tem maior intimidade com Deus, conhece mais a Biblia, e até que possui mais poder espiritual (unção). Isso leva à busca por cargos. Quem esta em maior nível pode mandar nos que estão abaixo. Em algumas igrejas o número de discipulos ou de células é indicativo de espiritualidade. Em algumas igrejas existem camisetas para diferenciar aqueles que são discípulos do pastor. Quanto maior o serviço demonstrado à denominação, ou quanto maior a bajulação, mais rápida é a subida na hierarquia.

5) Regimentation of Life (controle da vida): quando os líderes, especialmente em grupos com discipulado, se metem em áreas particulares da vida das pessoas. Controlam com quem podem namorar, se podem ou não ir para a praia, se devem ou não se mudar, roupas que podem vestir, etc. É controlada inclusive a presença nos cultos. Faltar em algum evento por motivos profissionais ou familiares é um pecado grave. Um pastor, discípulo direto do líder de uma denominação, chegou a oferecer atestados médicos falsos para que as pessoas pudessem participar de um evento, e meu amigo perdeu o emprego por discordar dessa imoralidade.

6) Disallowance of Dissent (rejeição de discordâncias): não existe espaço para o debate teológico. A interpretação seguida é a dos lideres. É praticamente a doutrina da infalibilidade papal. Qualquer critica é sinônimo de rebeldia, insubmissão, etc. Este é considerado um dos pecados mais graves. Outros pecados morais não recebem tal tratamento. Eu mesmo precisei ouvir xingamentos por mais de duas horas por discordar de posicionamentos políticos da denominação na qual congregava. Quem pensa diferente é convidado a se retirar. As denominações publicam as posições oficiais, que são consideradas, obviamente, as mais fiéis ao original. Os dogmas são sagrados.

7) Traumatic Departure (saída traumática): quem se desliga de um grupo destes geralmente sofre com acusações de rebeldia, de falta de visão, egoismo, preguiça, comodismo, etc. Os que permanecem no grupo são instruídos a evitar influências dos rebeldes, que são desmoralizados. Os desligamentos são tratados como uma limpeza que Deus fez, para provar quem é fiel ao sistema. Não compreendem como alguém pode decidir se desligar de algo que consideram ser visão de Deus. Assim, se desligar de um grupo destes é equivalente a se rebelar contra o chamado de Deus. Muitas vezes relacionamentos são cortados e até familias são prejudicadas apenas pelo fato de alguém não querer mais fazer parte do mesmo grupo ditatorial.

Quem está na liderança precisa estar ciente que o seu papel é de servir, não mandar e jamais ser servido.

***

Ronald M. Enroth, americano, sociólogo da religião, que escreveu um livro a respeito do abuso espiritual (Churches that abuse), após horas e mais horas de depoimentos de ex-membros da Jesus People USA, um grupo religioso dos EUA

créditos: Soli Deo Gloria