27/07/2010

Os perigos no ministério




''Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé.'' - II Timóteo 4:6-7.


O apóstolo Paulo, depois de completar o seu ministério fala de sua partida deste mundo. Paulo guardou a fé em dois sentidos: foi obediente à ela, e a transmitiu da maneira como a havia recebido. Paulo perseverou na obra do Senhor mesmo em meio à muitas tribulações (II Co 11:16-33). Muitos daqueles que estão no ministério desistem quando surgem tribulações, lutas e dificuldades. É importante termos o entendimento de que a questão não é apenas começar bem a obra de Deus, mas principalmente terminar bem a obra.

Paulo exorta o seu discípulo Timóteo sobre pelo menos cinco perigos no inistério. Vejamos a seguir:

1- Profissionalismo
É quando ministramos sem lágrimas, com a fé fingida e sem fogo (dom de Deus). Em II Timóteo 1:1-13, fala sobre estes três aspectos:

A) Sem lágrimas (vs 4).
Quando foi a última vez que choramos diante de Deus? Quando foi a última vez que choramos pelos perdidos? O nosso ministério deve ser caracterizado por um coração quebrantado. Inclusive, quando falamos sobre adoração, o seu significado é prostração, rosto no chão – quebrantamento!

B) Fé fingida (vs 5).
Devemos ter fé e boa consciência naquilo que fazemos (I Tm 1:19-20).
Fé fingida significa pregar aquilo que não creio. O Senhor sempre fala conosco, mas quanto menos dermos atenção à sua voz menos Ele falará, até chegar ao ponto de não escutarmos mais a sua voz, então, perderemos a fé, e como resultado, não iremos mais crer naquilo que pregamos (I Tm 3:9).
Ter boa consciência significa fazer o que é correto aos olhos do Senhor. A boa consciência deve ser avaliada mediante a Palavra de Deus e não apenas na nossa consciência humana (“voz interior”). Nem sempre a nossa consciência nos acusa e isto não significa que estamos corretos.

C) Sem fogo (vs 6).
É quando não existe mais brilho, entusiasmo, unção e paixão pelos perdidos. Cuidado com a indiferença! (II Tm 4:1-5; 1:7).

2- Falta de Lealdade

Vejamos dois aspectos:

A) Falta de lealdade a Palavra de Deus (II Tm 1:13).

Devemos tomar cuidado com os ''modismos'' ou ''movimentos'' que são chamados de ''avivamentos'' que tem surgido nestes dias. A oração e a meditação deve ser a base do nosso ministério (Mt 6:6). Precisamos conhecer a Palavra de Deus e o Deus da Palavra!

B) Falta de lealdade de uns para com os outros (II Tm 1:15-20).

A lealdade traz unidade, e isso agrada a Deus (Sl 133:1-3). Devemos amar e sermos leais aos nossos irmãos (I Co 13:1-13).

3- Comodismo

Estamos muito acomodados na nossa maneira de orar, de ler a Palavra de Deus, de pregar o evangelho, de ministrar, pensando que o que estamos realizando é o suficiente. Mas o Espírito Santo irá romper com estas comodidades nos levando à uma nova maneira de viver. Quando começarmos a conhecer o coração de Deus, sairemos da nossa ''zona de comodidade''. O que é que o Espírito Santo vai tirar de nós para sairmos do comodismo? Ele vai tirar as nossas vaidades, mudar a nossa rotina diária, os nossos valores e conceitos em relação a muitas coisas, e então, seremos transformados!
Iremos sofrer pela causa de Cristo, pois estamos em ''guerra''! Se lutarmos, venceremos e seremos coroados (II Tm 2:1-13). Isto irá requerer esforço, diligência, compromisso e responsabilidade.

4- Falta de Integridade

Ser íntegro significa irrepreensível, inquestionável, de que não tenha do que acusar. Devemos ter boa conduta em tudo que fizermos. Integridade é o que faço quando estou sozinho. Quais são as nossas atitudes quando ninguém está por perto?
Precisamos ser ministros aprovados por Deus (II Tm 2:15-26). Devemos fazer coisas que agradam ao Senhor! Ser usado por Deus não significa ser aprovado por Deus (Mt 7:21-23).

A Bíblia nos mostra muitos exemplos de pessoas que foram usadas por Deus, mas não foram aprovadas por Ele: Sansão, Saul, Jonas, etc. Lembre-se: ''... o Senhor conhece os que são seus...'' (II Tm 2:19). A verdadeira adoração deve ser vista como um estilo de vida. Deus está mais interessado em quem somos e não no que fazemos!

Porque Deus muitas vezes usa a quem Ele não aprova?

1- Porque Ele é soberano;
2- Para nos ensinar que é por graça e não por méritos;
3- Para que ninguém se glorie - ''sou muito correto, oro muito, leio a Bíblia...'';
4- Para caminharmos em temor e obediência até o fim. ''Ser aprovado hoje não significa que serei aprovado amanhã'';

5- Para seguirmos a Ele e não a homens. Temos uma tendência de seguirmos a homens.

6- Aparência de Piedade

Significa vida de ''fachada''. O que fala é contraditório ao seu estilo de vida (II Tm 3:1-5). Ser piedoso é alguém que ama, respeita (reverência) a Deus, e anda no temor do Senhor.

''Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo...'' - II Co 2:15. Que este bom perfume possa exalar a vida de Cristo para todos os lados!

Deus abençoe!


Fonte: Pr. Ronaldo Bezerra no Guia-me

15/07/2010

Esperando pela vontade de Deus



Salmos 147:3 - Sara os quebrantados de coração, e lhes ata as suas feridas.

Esperar em Deus sempre nos deixa feridas. Os heróis da fé sofreram! Os apóstolos enfrentaram revezes pelo nome de Cristo. O próprio Cristo morreu na cruz em obediência ao Pai. Contudo, todos mostraram uma disposição vitoriosa para continuar lutando.
Isso me desafiou! Foi quando este verso me mostrou o segredo destes homens. O Senhor sara os de coração quebrantado e lhes cicatriza as feridas. O homem de coração quebrantado é aquele que sabe que precisa da ajuda do céu. Que não confia em si mesmo, mas no Senhor.

Estes, enquanto esperam pela vontade do céu, são sarados e tem suas feridas cicatrizadas. Ele quer sarar você! A terceira dica que quero lhe dar é essa: não observe as feridas que a vida lhe causou, mas acredite que a vontade de Deus sarará todas elas!

Seja curado, em nome de Jesus!

Fonte: Palavra que transforma

12/07/2010

Um afrodisíaco chamado santidade

Que o assunto mais falado entre os homens e, principalmente, entre os adolescentes é sexo, isso não é novidade pra ninguém, mas mesmo falando tanto do assunto, continua um mistério quando se fala em conquistar o sexo oposto. Os homens nunca entenderam direito as mulheres e percebo que o oposto acontece da mesma maneira.

Quando chegamos a puberdade, logo percebemos que o grande desafio dessa fase é: como conquistar alguém do sexo oposto? Sentimos uma forte necessidade de ser desejado pela mulher que nós escolhemos.

Partem para o ataque sem experiência nenhuma, pois os seus amigos estão na mesma situação e são muito orgulhosos ou tímidos para perguntar para as meninas ou para os mais velhos, quais são os caminhos.

Muitos agem igual o pavão, que arrepia suas penas mostrando o quão coloridas são. Meninos fazem isso com roupas, penteados e apetrechos, mas logo percebem que até são reparados por fazer isso, mas não atingem o objetivo de ser desejado.

Outros usam uma tática de camaleão, se camuflam e inventam coisas para tentar impressionar a garota, mas com o tempo são desmascarados e acabam caindo em descrédito, sendo isolados.

Mas o pior é quando dão ouvidos a maior besteira que já ouvi: as mulheres gostam de homens safados, que dão em cima de todas. Estes sofrem muito até perceber o quanto estão sozinhos e como será grande o caminho de volta.

O que nunca nos falaram é que o melhor afrodisíaco já inventado na conquista entre os jovens é a santidade. Isso mesmo que você leu!

No processo de paquera entre duas pessoas, várias coisas são importantes, como sinceridade, amizade, “beleza”, mas o que deixa uma pessoa encantada é quando ela vê que você tem princípios e que vai respeitá-la mesmo a desejando muito.

Com isso a mulher não resiste e se derrete na hora, pois é o que ela mais procura na vida, alguém separado com princípios e que a respeite.

Da mesma forma com as mulheres, vejo algumas achando que se transar, ou pior, engravidar do rapaz que gosta vai fazer ele desejar ficar com ela pra sempre. Isso não acontece, muito pelo contrário, só afastará mais ele.

O que atrai o homem e até o excita é ver uma mulher que se respeita e tem princípios, e que não negocia o que acreditar ser certo.

Não sei por que esconderam isso da gente, a formula planejada na matriz, que não tem efeitos colaterais e que nos ajuda na fase mais difícil de se aceitar e de conquistar.

Ser santo, além de agradar o Pai, é um ótimo afrodisíaco para conquistar quem você ama!

Deus Abençoe.

Fonte: Marcos Botelho

Maldade


A maldade humana parece não ter limites: guerras, terrorismo, violência, destruição da natureza ou de vidas por motivos fúteis.

De onde vem tanto potencial para a destruição?

"Não há nenhum justo, nem um sequer, não há ninguém que entenda, ninguém que busque a DEUS. Todos se desviam, tornando-se juntamente inúteis, não há ninguém que faça o bem, não há nenhum sequer. Suas gargantas são um túmulo aberto, com suas línguas enganam. Veneno de serpentes em seus lábios. Suas bocas estão cheias de maldição e amargura. Seus pés são ágeis para derramar sangue, ruína e desgraça marca seus caminhos e não conhecem o caminho da paz. Aos seus olhos é inútil temer a DEUS"
Romanos 3.10-18

Ai está a raiz do mal, a perversidade humana tem sua origem no pecado. Na época do dilúvio ela aumentou tanto que DEUS decidiu destruir quase toda a humanidade - sobrou apenas a família de Noé.

O ser humano se mostra inimigo de DEUS e transforma sua vida em uma tragédia. O que é necessário para mudar essa história?

" Que o ímpio abandone o seu caminho, e o homem mau, os seus pensamentos. Volte-se para DEUS, que terá misericórdia, volte para o nosso DEUS, pois ele dá de bom grado o seu perdão"

Isaías 55.7 Pão diário.


por: Renato Marins

Como saber se amo a Deus?


Por Leonardo Gonçalves


Debati-me com esta pergunta durante todo o fim de semana, e provavelmente ela redundará no meu sermão deste domingo. “Como posso saber se realmente amo a Deus?” Como saber se meu amor não é fingido, hipócrita, fruto da conveniência ou um subproduto da religião?

Será quando faço o que é certo? Sim, talvez uma grande virtude moral possa ser a prova do meu amor por Deus. Contudo, o que dizer daquelas pessoas que fazem as coisas certas por motivos errados? Daqueles que não roubam, matam ou infringem leis porque tem medo de ir parar na prisão? Nem sempre aqueles que fazem o que é certo, o fazem pelas motivações corretas, de onde concluímos que não é fazendo coisas que demonstro que amo a Deus.

Será quando eu guardo os mandamentos? Pode ser. Jesus mesmo disse: “Se me amais, guardareis meus mandamentos”, logo, aquele que guarda os mandamentos pode estar amando a Deus. Porém, não devemos ignorar o fato de que no passado havia criaturas muito religiosas que guardavam muitos mandamentos, mas definitivamente não amavam a Deus, como por exemplo, os fariseus. E o que me impede de crer que mesmo hoje haja estas criaturas, que se camuflam na religião e fazem tudo que é certo, mas somente porque querem ser reconhecidos pelos demais? Por isso, guardar os mandamentos também não pode ser tomado como a “prova dos noves”.

Pode ser que medindo meu amor pelo meu irmão, encontre a resposta. Porém, devo admitir que amar os irmãos não é suficiente, e que é preciso aprender também a amar e a suportar quem é diferente de mim, pois se eu apenas cumprimentos os meus companheiros de fé, serei no máximo um fariseu melhorado.

Talvez se eu ajudar os necessitados. Mas o que dizer dos espíritas, que fazem isso o tempo todo? Será que eles amam a Deus de verdade somente porque entregam cestas básicas e fazem a “campanha do agasalho”? Certamente há algo mais, uma prova distintiva e irrefutável possa encerrar essa questão definitivamente.

Como saber se eu realmente amo a Deus? Voltamos, então, ao início de tudo.

Penso, porém, que a resposta mais cabível é esta: “Quando eu odeio o pecado”. Definitivamente isso pode provar se eu amo ou não a Deus. E não estou falando de não praticar o pecado, mas de odiá-lo mesmo quando casualmente tropecemos nele. Não são de Paulo as palavras “o que eu faço, isso aborreço”, isto é, odeio? Paulo não apenas odiava o pecado nos outros, mas em si mesmo.

Quando eu odeio o pecado, é porque eu odeio desapontar a Deus. É porque eu odeio tudo aquilo que impede a minha plena comunhão com ele. Quando odeio o pecado, descubro minhas verdadeiras motivações, e posso examiná-las, se são sinceras ou não. Qual foi a última vez que você sentiu ódio depois de cometer pecado? Quando foi a última vez que você sentiu ódio por ter levantado a voz para a sua esposa, ou por ter mentido para alguém? Na verdade, são tantas ações odiosas que cometemos que alguns leitores serão levados, em última instancia, a aborrecer (odiar) a própria vida. Porém, não é isso o que o cristianismo é? Aborrecer a sua velha vida com tudo de ruim que ela representa?

Existe ainda a questão: “Odiar tanto pode transformar-me em um cristão deprimido?”. Não, obviamente. Odiar o pecado não faz de você um cristão amargado, mas um cristão arrependido. O caso é que se você é realmente salvo, você necessariamente amará as coisas que Deus ama e odiará as coisas que Deus detesta, e entre elas o pecado. E odiar o pecado não te transforma em um cristão sem graça, mas em um crente cheio da Graça de Deus.

No caminho do cristão existem algumas curvas, lombardas e buracos na estrada, nos quais as vezes você pode cair. Sei que isso vai totalmente contra o espírito dos cristãos triunfalistas dessa “nova era”, verdadeiros super-heróis com invejáveis predicados, super-crentes que nunca pecam ou caem. No entanto, se você é um verdadeiro cristão, então você certamente irá cair algum dia, isso porque não somos perfeitos e as vezes perdemos a luta contra o pecado. A diferença é que nunca estamos satisfeitos com este resultado. O crente que cai em pecado não se acomoda nunca. Ele é como o boxeador que ao perder, não se conforma com o resultado pede revanche.

Este é o tipo de pessoa que Deus quer que sejamos. Esse é o tipo de pessoa que ama a Deus!

Caro leitor,

Você realmente odeia o pecado? Em que proporção? A sua resposta a esta pergunta revelará a ti mesmo o tamanho do seu amor por Deus, porque não existe uma terceira via. Ou você ama o pecado, ou você ama a Deus, porque quem ama o pecado odeia ao Senhor.

Neste ponto certamente alguém dirá: “Espere um momento: Eu não odeio a Deus; eu simplesmente amo pecar”. A estes, quero dizer que existe algo ainda pior do que o ódio: a indiferença. Seja frio ou quente, porque ser indiferente é ainda pior do que odiar.

Deus te abençoe.


Esperando pela vontade de Deus

Mateus 6:10 - Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;

Esses dias que temos vivido são bastante trabalhosos. A vida tornou-se corrida, não há espaço para a simplicidade; a fé tornou-se algo tão banalizado que tem sido duro viver o cristianismo bíblico.

E nestas horas, somos confrontados com a necessidade de, mesmo neste mundo tão complicado, fazermos a vontade de Deus. O desejo de Jesus é que seus discípulos não apenas aceitem Sua vontade, mas que façam a Sua vontade.

E eu me vi diante deste desafio, e senti a necessidade de fazer a vontade dEle se cumprir em minha vida. A força que senti em meu interior para continuar lutando se tornou em graça para falar ao seu coração, que também precisa identificar e aceitar a vontade de Deus.

Que Deus lhe ajude na difícil tarefa ser um discípulo comprometido com o reino de Jesus Cristo.

Fique na paz!

Fonte: Pastor Sérgio Fernandes

07/07/2010

C.T. Studd - O Principal

"O Chamado de Cristo não é para construir ou mobiliar capelas, mas para capturar homens das garras do diabo"



Fonte: Voltemos ao Evangelho

05/07/2010

Riquezas para doação


“Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado.” (Efésios 4:28). Isso não é uma justificativa para ser rico de modo que possa dar mais. É um chamado para fazer mais e guardar menos, e então você poderá dar mais. Não há razão para que uma pessoa que prospera mais e mais em seus negócios deva ampliar a extravagância de seu estilo de vida indefinidamente. Paulo diria: Cubra suas despesas e doe o resto.

Não posso determinar o seu “cobrir”, mas em todos os textos que temos visto nesta série, há um impulso em direção à simplicidade e à generosidade extravagante, não a posses extravagantes. Quando Jesus disse: “Vendei os vossos bens e dai esmola” (Lucas 12:33), Ele pareceu sugerir não que os discípulos fossem abastados e pudessem dar de sua abundância. Parece que eles tinham tão pouco patrimônio líquido, que tinham que vender algo para terem algo para dar.

Por que os pregadores iriam querer encorajar as pessoas a pensarem que elas deveriam possuir riquezas para serem donatários generosos? Por que não encorajá-los a manterem suas vidas mais simples e serem ainda mais generosos em suas doações? Isso não acrescentaria em sua generosidade um forte testemunho de que Cristo — e não as posses — é seu tesouro?

Deus abençoe.

por John Piper

Fonte: Voltemos ao Evangelho