01/02/2011

Aprendendo com Mateus 6 - # 2

por Mauricio Arruda

Continuando com nosso estudo do capítulo 6 de Mateus, hoje falaremos sobre oração. Como tem sido nossas orações? Quantas vezes ao dia temos orado? Três vezes, igualmente a Daniel? Quando levantamos e na hora de dormir? Qual é o conteúdo de nossas orações? Ação de graças e louvores a Deus ou apenas nossas petições acerca do que precisamos?



Desde que me converti estou na mesma igreja, e pela graça de Deus fui chamado para fazer parte do ministério de música (louvor). Algo de interessante que tenho visto ao longo destes anos é o quão somos tendenciosos a praticar atos desprezíveis quando fazemos parte de um ministério. Além de ter acesso às deficiências da igreja refletida através das pessoas que fazem parte deste ou aquele ministério, vi o quanto estas mesmas pessoas são imaturas em suas atitudes, o que de alguma forma as deixa distante de Deus, mas este é um assunto para outro post.

Hoje quero me ater ao perigo de acharmos que somos mais espirituais, ou mais "experientes" do que outro irmão (s) por fazer parte de um ministério e equivocadamente, mudamos a oração simples que fazíamos no início da caminhada com Cristo, quando éramos apaixonados por Jesus e valiamo-nos de nossa inocência para com o Senhor, esta última perdida com o passar dos anos por muitos de nós. Pude ver ao longo desta caminhada com o Senhor, muitos orarem com palavras de efeito, entonação de voz em volume alto, repetições demasiadas, etc e outros julgarem a oração do irmão com sendo errada, como se existisse a "oração certa". Contudo não é isso o que o Senhor nos ensina através de Mateus:

Mateus 6
5 E, quando orardes, não sejais como os hipócritas; pois gostam de orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa.
6 Mas tu, quando orares, entra no teu quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.
7 E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque pensam que pelo seu muito falar serão ouvidos.

O ato de orar está relacionado ao diálogo diário que devemos ter com o Senhor de forma íntima. Não se deve orar esperando por algum reconhecimento de homens ou crendo que nossas palavras têm algum poder para fazer algo por nós ou por qualquer outra pessoa. O poder da oração não está naquele que profere as palavras, mas sim naquele que as ouve, a saber, o Senhor. Aprendemos ainda que a oração que agrada ao Senhor é aquela feita na intimidade com o Pai, quer seja no quarto em casa, no banheiro no trabalho, ou em qualquer outro lugar onde haja alguma condição para que se possa entrar na presença do Pai sem que os aspectos exteriores nos atrapalhem de alguma forma.

É necessário, portanto, um ambiente favorável à concentração para que juntamente com o Espírito Santo possamos nos achegar a Deus de forma simples e verdadeira, certos de que Ele que é um Deus vivo e nos ouve, segundo a tua palavra.

Outro princípio que aprendemos aqui, é que não se deve orar com repetições exaustivas em nossas frases. O Senhor certamente já sabe até o que pediremos, contudo, ao fazermos nossas petições conhecidas a Deus, não devemos fazer como os gentios, pagãos, e adeptos de outras religiões que se prendem a orações exaustivamente repetitivas, crendo que com isso serão ouvidos, ou que estão agradando a Deus com esta atitude. Todavia, isso não significa que não devemos perseverar em oração em nossas petições, até que estas sejam respondidas por Deus conforme sua vontade.

Que Deus nos abençoe e nos lembre a cada dia da sua palavra que nos ensina como proceder na fé cristã em todas as coisas, para prosseguirmos no caminho de Deus de forma correta, simples e maravilhosa, assim como Ele é.

Veja aqui o: estudo # 1

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